Abordagem Clássica
Os primeiros trabalhos no campo da Administração surgiram no início do século XX. Nesse início, podemos destacar dois grandes nomes: o norte-americano Frederick Winslow Taylor (1856 –1915) e o europeu Henri Fayol (1841 – 1925). No decorrer deste tema, você perceberá que Taylor e Fayol partem de pontos de vista diferentes, mas seus trabalhos formam a base do que hoje chamamos de Escola Clássica.
Podemos atribuir a Taylor a chamada Escola de Administração Científica, cuja preocupação básica é o aumento da produtividade da empresa, por meio da eficiência máxima dos operários. Taylor enfatizava a divisão do trabalho e a análise das tarefas de cada cargo. Ficou especialmente famoso pelo "estudo dos tempos e movimentos", na sua obsessiva procura pela "única melhor maneira" de se fazer determinado trabalho, de que falaremos adiante.
Fayol, por sua vez, foi o responsável pela Teoria Clássica, cuja preocupação era aumentar a eficiência da empresa por meio da organização dos seus departamentos e funções. Na comparação com Taylor, observa-se que Fayol deu ênfase à estrutura organizacional, enquanto Taylor se preocupou com o nível operacional.
Para melhor compreensão, será necessário, além de detalhar as características da Administração Científica e da Teoria Clássica, ressaltar o contexto vivenciado por ambas.
Devemos lembrar que a Abordagem Clássica sofre as conseqüências da Revolução Industrial, que podemos resumir em alguns pontos bem gerais:
• o crescimento acelerado e desorganizado das empresas gerou complexidade na administração e exigia técnicas científicas e eficazes;
• o panorama industrial retratava uma variedade acentuada entre as empresas, baixo rendimento do maquinário, desperdício, insatisfação entre os operários, concorrência intensa, tendências pouco definidas, entre outras mazelas.
• o surgimento da competição entre as empresas demandou eficiência e competência das organizações.
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